segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

*OLHO*

 

 

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" Olho é o que olha
olha o que não quer vê
Olho é o que chora
chora sem saber por quê
Olho é o que ama
ama para poder vivê
Olho é o que chama
chama para meu querê
Olho é o que namora
namora o meu sê
Olho é o que ignora
ignora o meu sabê
Olho que olha
não chora
mais ama
me chama
me namora
mais me ignora
Olho que olha
não vê
mais sabe por quê
não vivê
mais é meu querê
não sê
para sabê
Olho que olha
Me olha agora."


(Julieta Menezes)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

*EPIDEMIA*

 

“O mundo está contaminado

Nas ruas vagam corações vazios e infectados

Aponte-me VOCÊ: Qual o meu pecado?

Não vim para ficar calado

Nasci para ser amado

Não admito ser amarrado

Multidões procuram uma saída

Pensam que estão vivos ainda

ACORDEM...

O sonho acabou

A doença é real

↔ ↔ ↔ ↔ ↔ ↔

A contaminação é natural

PROTEJA-SE!!!

A vacinação não é cara

Porém a felicidade é muito rara

Não me pergunte qual é o preço

Pois ela não procura endereço

Não falo do Sarampo

Nem da Catapora

Muito menos do vírus EBOLA

Falo de mim

clip_image002[4] Falo de VOCÊ

Alegria contra tristeza

Compreende a natureza?

Sorrisos falsificados

Corações plastificados

Corpos autenticados

Está entendendo o meu RECADO?

Prefiro está alucinado

Do que ser contaminado

Prefiro que me chamem de LOUCO

Do que ser mais um morto

Sou anormal

Neste mundo sobrenatural

Sou realista

Neste mundo tão materialista

Sou chama

Neste mundo que só reclama

Hoje te dou um CONSELHO:

Não olhe seu vizinho

Siga sempre seu caminho

Não acumule dinheiro

Você pode não ter nenhum herdeiro

Não siga à risca

VOCÊ pode ser a primeira isca

Não seja mais um infestado

Grite o seu RECADO

↔ ↔ ↔ ↔ ↔ ↔

O mundo está contaminado

Já olhou ao seu lado?

Visão que nada vê

Cérebro que nada quer entender

Coração que não sente

Na vida só mente

Corpo que só vaga

Só serve para BURRO de carga

clip_image004[4]O mundo está contaminado

SE OLHE!

Acorde...

Você pode ser mais um INFECTADO.”

(Julieta Menezes)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

* O que é capoeira…? *

 

::Sentimento escrito por alunos do curso de Educação Física na disciplina “CAPOEIRA”::

“... É::

Luta, dança arte e magia...

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Que nasceu foi nos quilombos e virou sabedoria...

Capoeira é fundamento...

É pé no chão...

É cultura...

É vadiação...

Capoeira é...

Luta de bailarinos,

Dança de gladiadores,

Luta do fraco contra o forte,

Do escravo contra a escravidão,

Um duelo de camaradas

Alegria de irmão.” (Maurício-5º período)

*EU E A CAPOEIRA*(Henrique-5º período)

Não sei porque lutar,

Não sei porque jogar,

Não sei porque dançar…

Sei sim, no centro do espaço empresto o meu corpo para modificação dos meus atos…

Atos, e ATOS…

Atos líberos

Atos insanos

Atos consoláveis

Atos desejáveis

e indesejáveis.

No desejo encontro o ‘maestro’

que solidifica o meu prazer

nada mais e nada menos

que o Berimbau!!

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O TOQUE…

A MAGIA…

O meu rodopiar faz uma metáfisica

contornando os meus possíveis sentimentos.

Me vou…

Me lanço…

Me encontro de forma líbera e ligeira.

Que mais posso falar?

Que mais posso dizer?

*EU AMO A CAPOEIRA*.”

domingo, 8 de fevereiro de 2009

* GÊNIO *

 

Hoje nas pausas de minha respiração e nos intervalos de minha existência comecei a refletir o que leva um ser a ‘genialidade’. Neste único momento sentir alguns gênios como: Raul Seixas, Woody Allen, Chaplin, Gandhi, Salah, Madonna, Osho, Martha Graham entre outros poucos. Mas o sopro do meu suspiro foi o ‘surrealista’ Salvador Dalí.(1904 – 1989)

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"As duas coisas mais felizes que podem acontecer a um pintor contemporâneo são: primeiro, ser espanhol, e segundo, chamar-se Dalí. Ambas me aconteceram", dizia, com sua insuperável capacidade para o marketing pessoal. "Todas as manhãs eu experimento uma delicada alegria - a alegria de ser Salvador Dalí - e me pergunto, em êxtase, que coisas maravilhosas esse Salvador Dalí vai realizar hoje?"(Dalí)

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 “Penso que ser Gênio não é só nascer com um dom. Para mim é muito mais invisível do que a própria definição visível da palavra ‘DOM’.

É saltar sem medo de mergulhar nas águas mais escuras do seu próprio ser,não é apenas se conhecer…

Não é só quebrar regras, valores e conceitos…

A quebra não é com o ‘externo’, mas principalmente o ‘interno’…

Sua forma e seu pensamento deve ser desfigurado, possibilitando o conhecimento mínimo de cada párticula como seu sagrado alimento.

img2peq Sinto que a genialidade só existe quando se permite uma desconstrução infinita do ‘SER’.

Até porque não acredito em construção sem destruição.

Seria como acreditar na vida sem a morte.

Enxergar um céu sem estrelas.

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Nem chamo estes gênios de contemporâneos…

Para mim eles não são nem ‘HUMANOS’…

Eles estão a frente do que se define como humanidade…

<Salvador Dalí não viveu somente aqui ou ali>

Ele genialmente viveu em SI

Nem crítico…

Nem paranóico…

Singularmente ‘DALÍ’.”

( Julieta Menezes)

*Um pouco mais de Salvador Dalí*

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

*ENCONTROS E DESENCONTROS*

 

 

“Desencanto de encontro

Encontro o desencontro

Quem sabe se no desencontro não te encontro...

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Amor que se encontra                                      Hoje estarei

pronta

Não me peça

para ir

Hoje só quero

partir

 

 

                                                                                                Desarmo a arma

Disparo a bala

Penso no carma

Arrumo a mala

 

Encontro o que não conto

Me escondo no canto

Desapareço

Enlouqueço

Esqueço

Encontro o que mereço

Desencontro sem preço

 

 

Vela que se apaga

Chama desencontrada

Pavio desaparece

Apareço centrada

 

Desencanto de encontro

Encontro o desencontro

 

Quem sabe se no desencontro não te encontro...

 

Corpo vazio

Não sente calor

Nem frio

Corpo tardio

Não sente dor

Nem arrepio

 

Danço sem dançar

Encontro sem achar

Desmancho sem manchar

Enrolo sem desenrolar

       clip_image008 clip_image010 clip_image012

Mergulho sem molhar

Choro sem olhar

Escrevo sem pensar

Amo sem amar

Dupla sem par

Casa sem lar

Grito sem falar

Sinto sem parar

Bato sem tocar

Corro sem suar

Sol sem luar

Oceano sem mar

 

Desencanto de encontro

Encontro o desencontro

 

Pergunte-me:

Onde eu fui parar?

 

 

Talvez me encontre em uma rua

Sem estrada

Desencontrada

Sem morada

Talvez me desencontre em uma praia

Sem saída

Encontrada

Sem partida

Talvez me encontre em uma praça

Sem banco

Desencontrada

Sem tronco

Talvez me encontre em um desencontro

Sem fada

Encantada

Sem nada

 

Quem sabe se no desencontro não te encontro...

 

Desencanto de encontro

Encontro o desencontro

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            Corro aos gritos

   Ninguém me escuta

                                                      

             Corro aos prantos

 Ninguém me cura

 

 

Sozinha com Deus

Os erros são meus

Sozinha com Deus

Os acertos são seus

 

Encontro acertado

Desencontro errado

Acerto desencontrado

Erro encontrado

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Desencanto de  encontro

                              Encontro o desencontro

 

 

Quem sabe se no desencontro não te encontro...”

(Julieta Menezes)