Hoje nas pausas de minha respiração e nos intervalos de minha existência comecei a refletir o que leva um ser a ‘genialidade’. Neste único momento sentir alguns gênios como: Raul Seixas, Woody Allen, Chaplin, Gandhi, Salah, Madonna, Osho, Martha Graham entre outros poucos. Mas o sopro do meu suspiro foi o ‘surrealista’ Salvador Dalí.(1904 – 1989)
"As duas coisas mais felizes que podem acontecer a um pintor contemporâneo são: primeiro, ser espanhol, e segundo, chamar-se Dalí. Ambas me aconteceram", dizia, com sua insuperável capacidade para o marketing pessoal. "Todas as manhãs eu experimento uma delicada alegria - a alegria de ser Salvador Dalí - e me pergunto, em êxtase, que coisas maravilhosas esse Salvador Dalí vai realizar hoje?"(Dalí)
“Penso que ser Gênio não é só nascer com um dom. Para mim é muito mais invisível do que a própria definição visível da palavra ‘DOM’.
É saltar sem medo de mergulhar nas águas mais escuras do seu próprio ser,não é apenas se conhecer…
Não é só quebrar regras, valores e conceitos…
A quebra não é com o ‘externo’, mas principalmente o ‘interno’…
Sua forma e seu pensamento deve ser desfigurado, possibilitando o conhecimento mínimo de cada párticula como seu sagrado alimento.
Sinto que a genialidade só existe quando se permite uma desconstrução infinita do ‘SER’.
Até porque não acredito em construção sem destruição.
Seria como acreditar na vida sem a morte.
Enxergar um céu sem estrelas.
Nem chamo estes gênios de contemporâneos…
Para mim eles não são nem ‘HUMANOS’…
Eles estão a frente do que se define como humanidade…
<Salvador Dalí não viveu somente aqui ou ali>
Ele genialmente viveu em SI
Nem crítico…
Nem paranóico…
Singularmente ‘DALÍ’.”
( Julieta Menezes)
*Um pouco mais de Salvador Dalí*