::Garaudy escreve em seu livro ("dançar a vida") assim:
"A dança de Shiva exprime as cinco atividades divinas:
a criação do mundo - pois do ritmo da dança o universo nasceu e se expande;
a manutenção deste universo - pois o equilíbrio deste cosmos em movimento incessante só se conserva pelo ritmo da dança;
a destruição - pois as formas se destroem para que outras possam nascer infinitamente, e Shiva dança em meio às chamas dos palácios incendiados;
a reencarnação - pois a dança de Shiva mostra o percurso através de diversas vidas, para além das ilusões de existências limitadas;
a salvação, enfim,ou a libertação - última pela qual cada um toma consciência do que é por toda a eternidade:
um momento de atividade rítmica de Shiva, o deus que dança" Perfeito, não?
Julieta escreve em seus pensamentos ( "dança é vida") assim:
Sou o seu reflexo
De repente não falastes nitidamente e nem escrevestes verbalmente,
mais como sou um ser que acredita na linguagem corporal
e por meio dela nossa harmonia é universal.
Muitas vezes não precisamos das palavras,
da fala,
nem muito menos da escrita,
posso falar qualquer coisa,
ler qualquer coisa
e escrever qualquer coisa,
mais meu corpo não pode transmitir qualquer coisa,
ele é meu instrumento sentimental mais verdadeiro,
com ele que me expresso,
com ele que danço,
e a dança jamais pode ser mentirosa e falsa,
pelo menos a minha dança não poder ser dessa maneira,
nem minha dança e nem eu,
pois eu sou a dança,
assim como Shiva é o Deus que dança,
meus braços se tornam vários,
minhas pernas inúmeras
e meu corpo as mais diversas danças do universo.
"O deus Shiva está em mim".
(Julieta Menezes)
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