segunda-feira, 16 de março de 2009

*Na bondade dos meus dias...(capítulo 1)

"Na bondade dos meus dias,

encontro a beleza infinita,

nas minhas estradas tortas e curvas,

me perco no caminho da vida.

Está perdida no caminho é como enxergar vários horizontes cruzando sobre céus,

é como nadar em um oceano sem ritmo,

sem correntes,

sem direções.

 

 

Na bondade dos meus dias,

danço uma melodia sem compassos e sem sentir meus passos,

começo a voar ...

logo distante eu me encontro,

em cima de uma árvore à noite,

a te esperar!

Galhos retorcidos,

contornos indefinidos,

borboleta colorida pousando a te encontrar.

 

Na bondade dos meus dias,

meus sorrisos se estendem,

correndo pelo ar em uma velocidade que chega a brilhar!

E até a incomodar!

Incomodo porque ignoro o olhar dos maus,

da inveja, do egoísmo, do que se diz correto.

 

Na bondade dos meus dias,

meu corpo traduz o sentimento,

escorregando gotas de compaixão,

para que ter razão?

Meu pensamento é apenas mais um sentimento

ao universo agradeço todos os dias pelos meus momentos.

Meu coração pulsa em uma batida frenética,

encosta teu peito no meu e sentirá a minha verdade.

 

Na bondade dos meus dias,

Sou apenas "eu"

Sou apenas "você"

Sou apenas "nós"."

(Julieta Menezes)

2 comentários:

  1. Este blog promove um redemoinho dentro da minha CAIXA craniana, neste momento sinto o quanto minha massa cefálica pesa rsrsrs :D
    bjinhoss

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  2. Jeniffer,
    manter a cabeça vazia dá nisso.
    Parabéns professora, pela coragem, clareza .
    A Sra traz sentimnetos raros mas só os raros
    podem sentí-los.
    O resto é multidão,
    multidão,
    multidão,
    multidão,
    gente comum,
    com a Jeniffer, [assim com dois ffs mesmo],
    que não passam de manadas,
    bois sem almas
    carregando suas cangas existenciais e
    se dirigindo o curral dos já mortos e se dizendo vivos.
    O brilho da Professora Julieta fere.

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